sábado, 22 de março de 2014

Análise do álbum Hail To The King



(João) Cada um pensa o que quer da banda, mas ninguém pode negar, Avenged Sevenfold
é uma das bandas mais crescentes no cenário do Heavy Metal mundial.

Avenged Sevenfold é uma banda americana que surgiu em 1999, em Huntington Beach, California. A banda consiste em M.Shadows (vocalista), Zacky Vengeance (Guitarrista e backing vocal), Synyster Gates (guitarrista e backing vocal), Johnny Christ (baixista) e Arin Ilejay (baterista). Antes contava com o baterista James Sullivan (The Rev), que passou dez anos na banda e morreu em 2009. Além de The Rev, a banda contou com outros 3 baixistas.

A banda possui 7 álbuns: Sounding the Seventh Trumpet (2001), Waking the Fallen (2003), City of Evil (2005), Avenged Sevenfold (2007), Live In The LBC & Diamonds In The Rough (2008), Nightmare (2010) e o Hail to the King (2013).Vamos falar exatamente sobre o Hail to the King.

É evidente que ela está em seu maior momento, uma prova disso foi sua participação no Rock In Rio 2013, onde banda e público fizeram um maravilhoso show, além do sucesso com o Hail to the King, que foi o álbum mais vendido e um dos melhores de 2013.
Antes do lançamento do HTTK (Hail to the King), os integrantes da banda afirmaram que estudaram os clássicos do rock, o que se confirmou com o HTTK, que foi mais cadenciado que os trabalhos anteriores. Referências não faltam a alguns dos maiores clássicos do rock.

O disco abre com "Shepherd of Fire", uma música cuja sua construção lembra "Enter Sandman", do Metallica, além de ter notáveis duetos de guitarra e um belo solo do guitarrista Synyster Gates, cuja habilidade na guitarra é incontestável. Em seguida temos "Doing Time", que parece um medley de Guns N' Roses com um pouco de Velvet Revolver.

Depois temos "This Means War”, que tem uma métrica semelhante à de "Sad But True" do Metallica. A diferença está na melodia e refrão que ficam na cabeça. Nessa música, podemos contar novamente com um excelente trabalho dos guitarristas Zacky e Synyster. Ela rendeu algumas polêmicas, os haters afirmaram que essa música foi uma evidência pura de plágio, mas sabemos que não é bem assim, uma suposta homenagem ou semelhança não pode ser considerada um plágio, além de que a banda diz se espelhar no Metallica.

Após isso, as semelhanças voltam em "Crimson Day”, com um estilo dedilhado do Metallica . A música é uma power balad com um ótimo refrão e solo de Synyster. Para fechar com as semelhanças, temos "Coming Home”, que lembra alguns aspectos do Iron Maiden. O álbum segue com "Planets" e é encerrado com "Acid Rain", que, junto com "Hail to the King", são as músicas mais originais do disco.

Agora vamos falar do single do álbum, a música "Hail to the King". Ela retrata a situação da sociedade desde os primórdios, elegendo reis e líderes que prometem melhorar a qualidade de vida, mas na verdade ditam o nosso modo de viver, o que fica evidenciado nos trechos "Watch your tongue or have it cut from your head, save your life by keeping whispers unsaid" e "Death is riding in the town with armor, they've come to grant you your rights", que traduzidas ficam: "Olhe o modo como fala ou tenha sua língua cortada, salve sua vida mantendo sussurros não ditos" e "A morte está andando de armadura na cidade, eles vieram para lhe conceder seus direitos", onde a morte seria o rei, que é protegida pela armadura que é o poder, e ele implicasse limites para seu modo de viver.

A música também ironiza a frase "vida longa ao rei!" no trecho "Hail to the king, hail to the one", que significa "salve o rei, salve o escolhido", pois dizem isso após citar as más ações por parte do rei. No final, ocorre uma reviravolta quando ele diz "I am fierce to tame them", que significa "eu sou feroz para domá-los", onde a população acordaria e iria buscar os seus direitos.

Essa música surgiu em um ótimo contexto no Brasil, pois estavam ocorrendo os protestos. As pessoas finalmente acordaram, viram sua situação e foram às ruas para reivindicar seus direitos, isso é o que é retratado na música. No geral, o álbum "Hail to the King" apresenta semelhanças que não comprometem a qualidade do trabalho, pelo contrário, aumentam.

Tracklist:

1 - Sherperd of Fire
2 - Hail to the King
3 - Doing Time
4 - This Means War
5 - Requiem
6 - Crimson Day
7 - Heretic
8 - Coming Home
9 - Planets
10 - Acid Rain





Venda do CD pelo iTunes: 

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