quarta-feira, 9 de abril de 2014

O Massacre de Hinterkaifeck

(João) Existem muitos casos de assassinatos não solucionados e não explicados. O que realmente aconteceu? Essa pergunta não para de rondar nossas cabeças e ninguém consegue respondê-la. A história que vamos contar agora vai fazer você repetir essa pergunta milhares de vezes... O massacre de Hinterkaifeck.


Hinterkaifeck, pequena chácara situada ao norte de Munique, foi o cenário de um dos crimes inexplicáveis da história alemã. Houve seis vítimas: Andreas Gruber (O fazendeiro), Cazilla (Esposa de Gruber), Viktoria (Filha de Gruber), Cazilia e Josef (Filhos de Viktoria) e Maria Baumgartner (A empregada).


Próximo à fazenda havia uma floresta. A partir dessa floresta, Andreas descobriu pegadas na neve em direção à fazenda, porém algo estava errado, as pegadas não apareciam no sentido contrário, ou seja, não voltavam para a floresta, o que quer que tenha deixado essas pegadas, poderia estar na casa. Quando a noite chegou, ele ouviu passos no sótão mesmo com todos dormindo, preocupado, foi verificar o que era, mas chegando lá, só encontrou um pedaço de jornal desconhecido, o qual não conseguia ler.

No dia seguinte, notou que as chaves da residência haviam sumido e mais um jornal havia aparecido. Preocupado, Andreas relatou os fatos aos vizinhos. Os acontecimentos pararam com o tempo e mesmo se estivessem acontecendo, passaram despercebidos, se aquela coisa continuava na casa, estava invisível aos olhos de todos.

Alguns dias depois, no dia 4 de abril, os vizinhos foram até a fazenda, pois os habitantes da fazenda não haviam sido vistos por vários dias, o que era incomum. Além disso, notaram que as cartas entregues no sábado anterior continuavam no mesmo local, intocadas, e a jovem Cazilia não aparecera na escola havia um tempo. Quando chegaram à fazenda, viram uma cena da qual jamais esqueceriam, toda a família estava morta, quatro corpos encontrados nos celeiros, enquanto outros dois estavam na casa principal.
                                         

Iniciaram-se as investigações, o médico legista afirmou que a arma utilizada foi uma picareta e que o crime acontecera no dia 31 de março, ou seja, quatro dias antes da descoberta dos corpos. O estranho é que nesse intervalo, o gado e as galinhas foram tratados, restos de comida foram encontrados na cozinha e testemunhas alegam que viram fumaça saindo da propriedade. Teria o assassino permanecido no local alguns dias e cuidado da fazenda?

Com técnicas rudimentares de investigação, a polícia não foi capaz de precisar o motivo do crime nem quem o cometera, mesmo após mais de 100 interrogatórios. Recorreram também a métodos incomuns de exame, enviando as cabeças das vítimas para serem analisadas por sensitivos, médiuns e demais especialistas, sem sucesso. Porém a própria polícia contribuiu para que o caso, que já é incomum, não fosse fechado, permitindo que pessoas entrassem na cena do crime, alterando as evidências.

O que chama atenção é que, mesmo hoje, esse caso ainda é investigado, e mesmo com todo o avanço na área criminal, não existe nenhuma evidência que possa dizer quem ou o que foi o assassino.

Existem duas outras hipóteses para esse assassinato. A primeira é que antes da empregada Maria, houve outra empregada, que seis meses antes do ocorrido, pediu demissão afirmando que a casa era amaldiçoada. A Senhora Baumgartner chegou à fazenda dia 31 de março, poucas horas antes do ocorrido. Teria Maria algum envolvimento com o caso? Por que a antiga governanta disse que a casa era amaldiçoada? Esse caso tem algo a ver com o sobrenatural?

A outra hipótese é que o marido de Viktoria, que supostamente teria morrido nas trincheiras francesas em 1914, pudesse não ter realmente falecido (afinal, nunca acharam seu corpo) e poderia ter se vingado da esposa e seus familiares.

Hipóteses, nada além de hipóteses.

E assim encerramos esse crime com a seguinte pergunta: O que realmente aconteceu?

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